Quanto mais alto o fator de proteção, melhor será a minha proteção?
Para responder esta pergunta são necessárias breves noções de radiação ultravioleta. Normalmente invisível para humanos, existem dois tipos de raios que podem danificar o DNA celular da pele e causar o câncer de pele. Por esta razão é necessária a proteção para ambos:
Raios UVB que podem causar queimadura e o desenvolvimento de câncer de pele. O número do SPF do protetor solar se refere ao grau de proteção UVB por este proporcionado.
Raios UVA, através do bronzeamento levam ao envelhecimento precoce e formação de rugas. Também contribuem para a ocorrência de queimadura. Os filtros solares de amplo espectro devem ter componentes que forneçam proteção contra UVA e UVB.
O número do FPS indica quanto tempo a pele leva para ficar vermelha em comparação com o tempo sem o uso de protetor solar. Por exemplo, o FPS 30 representa o tempo de 30 vezes mais levaria para queimar a pele em comparação com o não uso deste protetor. Este número também permite a passagem de aproximadamente 3% da radiação UVB. O FPS 50 permite uma passagem de 2%. Portanto a diferença no que se refere à UVB é pequena.
Considerando UVA, em condições ideais, altos níveis de SPF, proporcionam mais proteção contra queimadura e dano ao DNA. Mesmo assim muitas pessoas, tem a falsa sensação de segurança, tendo assim uma exposição mais longa, sem renovação da aplicação, sem uso de proteção física adequada como roupas e chapéus. No final acabam tendo uma exposição maior. Para pessoas com câncer de pele ou doenças genéticas com fotossensibilidade, o FPS 50 pode não ser suficiente.
A recomendação mais importante é o uso de protetor solar de amplo espectro, resistente à água, com FPS 30 ou superior para qualquer atividade externa, com uma ou mais camadas uniformes, aplicadas 30 minutos antes de sair e reaplicar a cada 30 minutos ou imediatamente após natação ou suor excessivo. Junto com o uso de roupas de proteção adequada e óculos com proteção compõem a rotina ideal de proteção.